sexta-feira, 22 de maio de 2020

11º Dia (20/08/2008) - Machu Picchu

Acordamos 06h15 com o telefone do quarto tocando. Era a recepcionista avisando que o pessoal do passeio já estava esperando. Putz! Perdemos a hora. Levantamos apressadas, arrumamos rapidamente, pegamos nossos lanches e em 10 minutos já estávamos dentro da van seguindo para a estação de trem, que ficava a poucas quadras do nosso hostel.
Ainda com a cara amassada e meio dormindo, nos misturamos com a multidão que se aglomerava na estação. Isso porque todo mundo que deseja conhecer a cidade perdida dos incas, ou vai a pé pela famosa trilha inca, ou vai de trem. Não há como chegar lá por rodovias e a Peru Rail detém o monopólio do sistema ferroviário. Daí a importância de comprar o ticket com antecedência.
A estação estava repleta de turistas. Estávamos com o ticket do trem e o ticket do ônibus. O trem tinha previsão de saída para 6h30, então tratamos logo de entrar em uma fila enorme, muito mal organizada, mas que andou bem rápido. Seguimos em direção ao nosso vagão “C” e procuramos nossos assentos. Como o Brad tinha comprado na última hora, o vagão dele era outro.




Existem três opções de trem que fazem o trecho Cusco/Machu Picchu: Hiram Bingham (opção de luxo, que custa aproximadamente US$600,00), Vistadome (opção panorâmica, que custa cerca de US$140,00) e Backpacker (opção econômica, que custa aproximadamente US$96,00. Atualmente se chama Expedition). Fomos no Backpacker, mas o preço dos tickets estavam inclusos no pacote.
Encontramos nossas poltronas, que acomodavam duas pessoas, e cada poltrona estava disposta de frente para outra, de maneira que sempre duas pessoas viajariam de costas. O trem começou a se mover e aproveitei o sossego para fazer um lanche. Tínhamos 4 horas de viagem e eu ainda não tinha comido nada. O trem oferecia serviço de bordo, mas era cobrado a parte.
Terminei meu café da manha improvisado e fiquei observando a paisagem pela janela do trem. Passamos por aquela Cusco simples e pobre que conhecemos quando chegamos de ônibus, em que crianças descalças e mal vestidas acenavam para os passageiros do trem. Deixamos Cusco para trás e quando eu estava começando a me acostumar com aquela história de viajar de costas, o trem parou, mudou de trilho e começou a andar no outro sentido. 
Entendi porque a viagem demorava tanto, afinal, a distância de Cusco e Machu Picchu é de apenas 110km. O problema é que o caminho é tão íngreme que o trem não consegue subir se não for em zigue-zague. Então durante todo o percurso, ele vai mudando de trilho e mudando de direção, até chegar em Águas Calientes. E o trem vai subindo, passando por vales e montanhas, nas margens do Rio Urubamba. A paisagem é deslumbrante. 







Era quase 10h30 quando finalmente chegamos à estação de Águas Calientes. Descemos do trem e logo encontramos o Brad perdido no meio da multidão. Ainda tínhamos que encontrar nosso guia no meio daquele povo todo. Mas até que não foi tão difícil, pois ele segurava uma bandeirinha vermelha com o nome da agência do Rimber. Difícil foi seguí-lo no meio do mercado de souvenirs, que fica ao lado da estação, que dá acesso a cidade de Águas Calientes.



Águas Calientes
Águas Calientes, também conhecida como Machu Picchu Pueblo, com 2100 m de altitude, é uma cidade que serve de apoio logístico ao Santuário Histórico, a 6 km de distância, cerca uma hora e meia de caminhada, ou trinta minutos de ônibus. A comunidade oferece ao viajante serviços de hospedagem, restaurante, bar, farmácia, Internet, casa de câmbio, caixa automático e posto policial e de saúde para casos de emergência. Águas Calientes, como o próprio nome sugere, possui agradáveis piscinas naturais de água quente conhecidas por suas propriedades medicinais. Os "Baños Termales" são muito procurados após a caminhada de vários dias pela trilha inca.




Seguimos o guia pela rua Pachacutec, a principal rua da cidade, e paramos num restaurante onde ele iria encontrar outros turistas. Juntos, formamos um grupo de aproximadamente 15 turistas guiados por ele. Dali, voltamos para a rua principal para pegar o ônibus, que sobe 700 metros de altitude para levar os visitantes ao Santuário Histórico de Machu Picchu e parte todos os dias, a partir da 5h30 da manhã e a cada 15 minutos. O ticket custa aproximadamente US$6,00, mas o nosso estava incluso no pacote.
Acomodamos-nos no ônibus, muito confortável por sinal, para compensar a subida desgastante. A estrada é muito íngreme e muito estreita, e o zigue-zague deixa qualquer um zonzo. Mas a paisagem vai ficando cada vez mais bonita à medida que se sobe. É montanha atrás de montanha, e antes mesmo de conhecer a famosa cidade perdida, já ficamos impressionados imaginando o caminho que o descobridor, Hiram Bingham, teve que percorrer para chegar ate ali.




O ônibus pára bem na entrada de Machu Picchu, de frente ao único hotel que tem por lá: Machu Picchu Sanctuary Lodge. Dizem que a diária lá chega a ultrapassar o valor de US$1.000,00. Do outro lado, tem-se uma bilheteria, onde é possível comprar os tickets dos ônibus e a entrada ao Santuário, US$20,00, estudante paga meia-entrada. Logo na entrada tem um mapa enorme com os pontos principais da cidade inca.




Como já tínhamos os nossos ingressos, seguimos para a entrada. Boa infra-estrutura e centenas de pessoas já entrando. De repente, a Lorena se deu conta de que tinha esquecido a sua carteirinha de estudante no hotel. Puxa! E agora? O clima ficou meio tenso. Ela tentou entrar, mas a moça disse que era necessário apresentar a carteirinha. Ela esperou um pouco e antes de voltar e comprar um novo ingresso decidiu tentar de novo e uma outra moça deixou que ela entrasse.
Entramos e após uma curta caminhada, passamos para o outro lado da montanha. Então, lá estava ela, a cidade escondida pelo tempo por mais de 500 anos... 

Machu Picchu 
Machu Picchu, em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", a misteriosa cidade dos Incas, é considerado um dos monumentos arqueológicos e arquitetônicos mais importantes do mundo. A cidade foi construída a 2.400m de altitude, no topo de uma grande montanha com abismos que chegam a 400m e possui uma área de um quilometro quadrado.








É difícil descrever a emoção ao ver as ruínas pela primeira vez. Envolvidos por uma atmosfera única de segurança e beleza, energia e história, a paisagem impressiona até os mais céticos. É impossível não parar e contemplá-las por alguns minutos. É como se estivesse entrando num livro de história. Quase dá pra esquecer os milhares de turistas passando, conversando e tirando fotos.



Com o grupo reunido, nosso guia começou a discorrer inspirado sobre Machu Picchu e suas histórias. Ele fazia seu discurso em espanhol e depois em inglês, o que acabava sendo um pouco chato. Com o tempo, eu estava muito mais interessada em contemplar a paisagem, tirar boas fotos e fazer amigos do que ouvir o que o guia tinha a dizer.
Apontando para a grande montanha de fundo, chamada Huayna Picchu (em quíchua Wayna Pikchu, "nova montanha"), o guia nos explicou que é possível subir até o pico de 2700m. Mas os ingressos para a subida são limitados a 400 por dia, e começam a ser vendidos a partir das 6h, por aproximadamente US$50,00, todos os dias. Como já se passava das 11h, era impossível conseguir um. Dizem que a subida é bem íngreme e chega a ser perigosa, mas vale a pena, pois a vista é esplendorosa. Têm-se diferentes visões do lado contrario do sítio arqueológico de Machu Picchu. Na parte mais alta, existe um antigo templo feito pelos Incas num local totalmente inóspito, onde se tem a impressão que as ruínas estão grudadas no abismo.
Mas ainda tínhamos muito a conhecer. Em uma última olhada antes de seguir o guia pelos vários caminhos entre as ruínas, é possível ver com clareza o famoso (e misterioso) rosto formado pelo relevo das montanhas ao fundo das ruínas.

** UM POUCO DE HISTÓRIA **
Machu Picchu passou décadas perdida para a história. Mas como se "perde" uma cidade? Machu Picchu não esteve propriamente "perdida", como falam quase todos que se referem a ela. O termo bastante impróprio trás consigo um ar de mistério e romantismo ao local. Certo seria chamá-la de "abandonada". E assim realmente esteve durante muitos anos. Abandonada sim, levando-se em conta que após a queda dos incas, jamais voltou a ser ocupada enquanto cidade, como em seu glorioso passado, mas ao que parece, nunca completamente esquecida.
Sua história, para o mundo moderno, tem início durante o século XIX. Em 1894, Agustín Lizárraga, morador de Cusco, conduz Luis Béjar Ugarte até os escombros da antiga Machu Picchu, refazendo o trajeto anos mais tarde com outros dois "clientes", Enrique Palma e Gabino Sánchez. O objetivo dessas viagens foi o de buscar tesouros perdidos. Lizárraga descreve posteriormente que em sua incursão, havia encontrado um camponês arrendatário de terras, que ali vivia há cerca de 8 anos. Portanto, já naquela época, algumas pessoas sabiam da existência das ruínas "perdidas", sem terem idéia de sua importância arqueológica.
Mas a descoberta oficial viria somente alguns anos mais tarde, sob o comando do arqueólogo e professor norte-americano Hiram Bingham (1875 -1956). Com o apoio da Universidade de Yale e da National Geographic Society, Bingham liderou uma grande expedição que culminou na descoberta de Machu Picchu. Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas" através de seu primeiro livro Lost City of the Incas.
Ao contrário do que muitos possam pensar, Machu Picchu era bem diferente do que se vê hoje. Bingham encontrou uma cidade em ruínas, um emaranhado de pedras desconexas, arbustos, raízes e amontoados disformes. Contudo, naquela visão caótica, estava uma das mais notáveis cidades incaicas, que levaria anos para ser reconstruída.



"Would anyone believe what I have found?" (Acreditará alguém no que encontrei?). Hiram Bingham

** ACREDITE SE QUISER **
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque. Mas com o avanço das escavações descobriram que a maioria dos esqueletos era de mulheres, surgindo a hipótese de o lugar ter sido um monastério para as "virgens do Sol", personagens fundamentais da vida religiosa dos incas.
Depois os pesquisadores sustentaram que o local foi feito para a observação dos astros. O monumento de pedra Intihuatana, que significa "lugar onde se amarra o Sol", era usado como um relógio solar para marcar as estações do ano. Estudos mais recentes defendem que a cidadela foi, como as pirâmides dos faraós do Egito, um ostentoso mausoléu construído para Pachakuteq, fundador e primeiro imperador do extinto Império Inca.
Um novo e controvertido estudo diz que a cidade de Machu Picchu era um local de peregrinação para os incas e uma versão em escala reduzida de uma paisagem mítica. Em meio a tantas especulações, uma certeza: a cidade era um lugar sagrado, onde somente o inca, a nobreza, os sacerdotes e as mulheres escolhidas podiam entrar.

As ruínas, propriamente ditas, estão dentro de um território do Sistema Nacional de Áreas Naturais Protegidas pelo Estado (SINANPE), chamado Santuário Histórico de Machu Picchu, que se estende sobre uma superfície de 32 592 hectares da bacia do rio Vilcanota-Urubamba (o Willka mayu ou "rio sagrado" dos incas). O Santuário Histórico protege uma série de espécies biológicas em perigo de extinção e vários estabelecimentos incas, entre os quais Machu Picchu é considerado o principal. Atenção: dentre essa série de espécies biológicas, podemos destacar os mosquitos, muito comuns em regiões de selva, como Machu Picchu. Então, não se esqueça de levar repelente.
Segundo o guia, apenas 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas. Os mais antigos se diziam capazes de ler o “significado das pedras”. Os incas não possuíam escrita, portanto codificavam suas mensagens por meio do tamanho, posição relativa, quantidade e desenhos nas pedras! Algumas construções são cercadas para evitar que sejam depredadas pelos turistas.
O guia nos disse que a cidadela é dividida em duas grandes áreas: a zona agrícola, formada por conjuntos de terraços de cultivo, que se encontra ao sul; e a zona urbana, que é aquela onde viveram seus ocupantes e onde se desenvolviam as principais atividades civis e religiosas. As duas zonas estão separadas por um muro, um fosso e uma escadaria, elementos que correm paralelos pela face leste da montanha.
Os terraços de cultivo de Machu Picchu aparecem como grandes escadarias construídas sobre a ladeira. São estruturas formadas por um muro de pedra e preenchidas com diferentes capas de material (pedras grandes, pedras menores, cascalho, argila e terra de cultivo) que facilitam a drenagem, evitando que a água se empoce (leve-se em conta a grande pluviosidade da região) e desmorone sua estrutura.




Na parte urbana, destaca-se a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais. Como é clássico na arquitetura inca, a maioria das portas, janelas e nichos (chamados falsas janelas) têm forma trapezoidal, mais larga na base que no topo.





Toda a parte urbana é dividida em áreas, e cada uma tem um ponto principal de visita, que pode ser um templo, uma residência e uma praça. Confesso que não estava muito interessada nas explicações do guia. Se a Lorena gostasse de escrever, com certeza poderia deixar uma rica contribuição aqui, porque ela absorvia cada palavra, e até fazia perguntas. Eu só tirava fotos.
Mas duas coisas me chamaram a atenção. A primeira foi Intihuatana, um relógio e calendário solar, que segundo o guia, era o ponto de maior energia de Machu Picchu. É comum as pessoas estenderem suas mãos sobre a pedra (sem encostar) em busca de prosperidade, bons fluidos, etc. 



A segunda foi o Templo do Condor. A primeira vista trata-se de uma mera pedra trabalhada no chão. Mas se observar as paredes ao redor, que se assemelham a duas asas, é possível visualizar um condor. Muito interessante. Segundo o guia, ali eram feitos sacrifícios aos deuses.



Ainda andamos por várias outras ruínas. Tinha até uma tumba, escondida atrás de algumas paredes. O passeio com o guia durou aproximadamente 4h. E quando finalmente acabou, ainda poderíamos ficar andando pelas ruínas até pouco antes do horário de saída do trem, às 17h. 








Ficamos mais algum tempo por lá, admirando a paisagem e tirando fotos com as lhamas, que pastam calmas por ali. Cheguei a encostar em uma delas, e fiquei meio decepcionada ao sentir que elas não são tão macias quanto se imagina. Na verdade seu pêlo é áspero e grosso. Vimos até um filhote bem de pertinho.




Já era quase 15h e a fome começava a apertar. Decidimos pegar o ônibus de volta para Águas Calientes e almoçar em algum dos restaurantes que vimos na chegada. Antes de sair do “Santuário” tiramos mais algumas fotos e, como boas turistas, aproveitamos para carimbar nosso passaporte com o carimbo de Machu Picchu.





Entramos em um restaurante (que eu não lembro o nome) e pedimos nosso prato. Não sei se a fome que era grande demais, mas o prato demorou mais do que o normal. E quando chegou, o da Lorena veio errado. E como já estávamos em cima da hora, não havia tempo para preparar outro, então eu e a Neca dividimos com ela.
Chegamos ao ponto combinado com o guia para pegar os tickets do trem de volta e quando chegamos lá, ele não estava. Já era quase 17h e nada do guia aparecer. Ligamos no celular do Rimber e descobrimos que ele não tinha conseguido comprar os tickets de volta no horário marcado e estava nos mandando o ticket das 19h, com destino a Ollantaytambo. Lá um taxi estaria nos esperando para nos levar até Cusco. Não tínhamos outra opção senão esperar e ver o que dava.
Nas 2h seguintes andamos pela rua principal de Águas Calientes, observando o vilarejo. A pequena cidade é agradável e charmosa. Possui uma ampla estrutura turística, com serviços de hospedagem, restaurante, bar, farmácia, Internet, casa de câmbio, caixa automático e posto policial e de saúde para casos de emergência. A ferrovia passa no meio da cidade, e a toda hora é possível ver os trens que chegam e saem de Águas Calientes passando com suas locomotivas barulhentas.



Ficamos olhando os souvenirs para passar o tempo. O trem chegou na hora marcada e nos acomodamos em nossas poltronas. Esse trem era um pouco diferente do primeiro. Ele era mais simples, e todas as poltronas estavam dispostas para frente, como em um ônibus. Possuía serviço de bordo, e recebemos um sanduíche muito gostoso com Inka Cola para acompanhar.
E quando eu já me preparava para tirar um cochilo, surgiu um ator, todo fantasiado, e com um fantoche de lhama nas mãos, contando histórias e divertindo os passageiros. Fantástico! E quando achamos que a diversão tinha acabado, começou um desfile de moda peruana, com seus diversos casacos de alpaca. Os modelos eram ninguém menos que os comissários de bordo. Foi muito divertido. Após 2h de viagem chegamos a Ollantaytambo.




Quando descemos na estação de Ollantaytambo, encontramos um peruano chamado César, que estava com uma plaquinha de papelão com meu nome e o da Lorena. Ele tinha nas mãos um bilhete que dizia:
“Los 4 pasajeros van em el tren de las 19:00 hrs hasta Ollantaytambo. Em Ollantaytambo lês esperará um auto com sus nombres” Entramos no carro e pegamos a estrada rumo a Cusco. As estradas do Peru são horríveis, cheias de curvas e buracos e são muito mal iluminadas. O César era simpático e bom de papo, mas corria muito. Pelo menos as estradas não eram movimentadas. Nossa viagem foi uma aventura, eu sequer consegui dormir. .
No caminho até Cusco, passamos por algumas cidades, como Urubamba e Calca, todas elas sem uma viva alma na rua. Após quase 2h de viagem chegamos a Cusco e o César nos deixou na porta do nosso hotel. O custo da viagem seria pago pelo Rimber.
Chegamos ao hotel, tomamos um bom banho e enquanto a Lorena foi descansar, eu e a Neca fomos procurar alguma coisa para comer com os meninos. Fomos para o Bembo’s, uma cadeia de fast-food peruana, que fica na Praça das Armas, e é muito bem recomendado. Infelizmente chegamos lá, estavam fechando, pois já passava das 22h.
Andamos um pouco pelos arredores da Praça das Armas e achamos um lugar que fazia sanduíches. Estava longe de ser o que eu esperava, mas também não estava ruim. O lugar era interessante: no térreo funcionava uma lanchonete, no segundo andar funcionava um bar e o terceiro andar era uma boate.
Nosso fim de noite foi até divertido. Comemos nossos sanduíches enquanto contávamos aos meninos nossas aventuras do dia. Depois voltamos para o hotel e ainda levamos uma canja para a Lorena, que não estava se sentindo bem. Após um longo e exaustivo dia, adormecemos.

** Gastos do dia:
(Águas Calientes)
- Almoço – S$24,00

(Cusco)
- Sanduíche – S$10,00
- Hotel Qosqo – US$40,00 (US$13,34 p/ cada)

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